Celebramos em mais um culto poderoso nessa manhã de domingo o amor do nosso Pai. Os presentes estavam submersos numa atmosfera e unção e gratidão. Renderam graças ao Senhor com Palavras de adoração e cânticos de louvor.
A ministração da Palavra realizada por Luís Wellysson (dando continuidade a nossa série de ministrações: “no que cremos”) possuía o seguinte tema: cremos no inferno e no castigo eterno. Aquele que morre fisicamente em seus pecados sem Cristo e sem esperança viverá eternamente em um lago de fogo. Dessa forma, não haverá mais oportunidade no futuro para ouvir o evangelho do arrependimento. Somos seres eternos pelo nosso espírito que poderá viver eternamente em salvação ou condenação. “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança” (1 Tessalonicenses 4:13). Dessa forma, é da vontade do Pai que tenhamos conhecimento. Quando nos fala sobre os que “dormem”, está se referindo a morte de forma branda. Nessa passagem Paulo fala sobre dois tipos de pessoas: os irmãos e os demais. Nós temos esperança, já os demais não possuem, por isso é importante que nos apeguemos ao que temos propagando a Palavra para aqueles que ainda não a têm, e assim sigamos para o caminho da salvação.
Se morrermos em Cristo não teremos nenhuma perca e teremos uma esperança em viver eternamente com Ele. A morte não deve nos assustar, ela não tem qualquer poder sobre nós graças a vitória de Cristo. Nós nos lembraremos do que vivemos nesta Terra quando formos para a glória e dessa forma receberemos o nosso galardão, conscientes do que fizemos para honra do Senhor. “E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem” (Apocalipse 14:13).
Mas afinal, o que é o inferno? Antes de Cristo era o local para onde iam todos que não possuíam ainda a salvação. Já após o sacrifício de Cristo é o local para onde vão os ímpios sem aliança com Jesus. Se uma pessoa morrer em seus pecados o seu corpo irá para a sepultura e sua alma irá para condenação. Nessa Terra sofremos e passamos por diversas angústias que satanás coloca em nossos corações, porém na condenação será um sofrimento ainda pior, sem acesso ao arrependimento e sem a presença do Pai. Por isso, devemos andar em retidão no amor de Cristo no “agora”, para que quando morrermos encontremos a salvação e não a eternidade em tormento.
“Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite” (Lucas 16:19-31). A partir desta passagem temos algumas conclusões: 1- temos consciência na vida após a morte de fomos nesta Terra; 2- quem morrer em seus pecados estará perdido; 3- quem estava no seio de Abraão tinha uma esperança, já que no antigo testamento a salvação se dava pela crença na vinda do messias; 4- Jesus é o Senhor da salvação desde o antigo testamento, uma vez que a crença na Sua vinda dava acesso ao seio de Abraão.
Essa passagem também nos revela que a salvação já era divulgada por Moisés e os profetas. Mas se nos atentarmos para essa questão, desde Gênesis nos era alertado sobre tal esperança. Quando o homem caiu, foi dito a serpente que viria aquele que esmagaria sua cabeça. Entendemos que este seria Jesus Cristo. Sendo assim, desde que o homem caiu já existia uma promessa de salvação. E essa promessa se cumpriu com a morte de Cristo, que posteriormente desceu ao inferno e resgatou as almas que ali se encontravam no seio de Abraão. “Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (João 20:17). “Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens” (Efésios 4:8). Essa é a esperança que nós temos: seremos salvos e iremos para a eterna glória do Pai, sem passar pelo sofrimento da condenação.