No Antigo Testamento, Deus é relacionado a uma figura de Pai como um chefe autoritário, que está em uma função mais elevada, um Deus supremo, sentado no seu trono, criador de tudo, onipotente, onipresente, onisciente. Havia um certo medo de chegar perto dEle, e a humanidade se relacionava com Deus dessa maneira, mas Jesus veio trazer uma nova revelação do Pai, inclusive no modelo de oração que deixou, começa dizendo: “Pai nosso que estás no céu”.
Na atualidade, quando falamos de Deus Pai, a humanidade tem uma certa dificuldade e receio por causa de sua experiência com pais terrenos, os quais influenciam na maneira que enxergam Deus, e passam a pensar que “aquele que não vem a Deus por amor, vem pela dor“, mas Deus não é mau, para fazer isto.
Quando erramos, consequências vêm sobre nossas vidas, as quais são consequências de escolhas feitas por nós e Ele não tem nada a ver com isso. Deus pode impedir que algo aconteça, mas não o faz, porque você foi quem escolheu, e aquilo que você planta, você colhe.
Tiago 1:13 nos mostra que o nosso Deus é bom, misericordioso, e independente do que tenha sido feito, Ele está sempre pronto para perdoar e ter um relacionamento sincero de Pai e filho.
Por isso, não aceite que digam a você que Deus, nosso Pai, é mau, que quer punir a humanidade, pois isso não é verdade. Deus estende a Sua mão para nos abençoar, mas a Bíblia é bem clara ao dizer que àqueles que obedecem, seguirão as bênçãos, mas aos que desobedecem, a eles seguirão as maldições, como consequências; e isso não tem a ver com Deus e sim conosco. Por mais que Deus nos ame, a sua justiça não está abaixo do seu amor e nem seu amor abaixo de sua justiça.
“O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.” – Naum 1:3
Há pessoas que se relacionam com Deus achando que Ele vai passar a mão na cabeça, que vai fechar os olhos e ignorar o que elas fazem. Há apenas uma maneira do culpado ser considerado inocente, é recebendo Cristo como seu Senhor e Salvador, e assim todos os seus pecados são apagados.
“Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.” Isaías 49:15 (ACF)
Deus não esquece, pois Ele exerce uma Paternidade Perfeita, equilibrada na sua justiça, no seu amor, na sua misericórdia, na sua provisão e no seu cuidado, portanto Ele jamais se esquecerá de nós, e está sempre de braços abertos para nos receber.
(Texto extraído da ministração do dia 13/08/2023 – Pr. Marcos Abílio)
Ministração completa: https://youtu.be/00AzyJ9W3h4