Esses dias, estava lembrando de um período em que estive doente. Durante a recuperação dessa enfermidade, em conversa com alguém, de forma reflexiva, essa pessoa falou: “É, uma hora a conta chega!”. Lembro-me que, no momento, eu não atentei para o que aquela frase significava, mas, posteriormente, percebi que essa frase sugeria que era para ser assim mesmo, isto é, está doente seria justo, naquela condição.
Entendo que pensamentos como este podem nos comprometer por dentro, sobre a consciência do que Jesus fez por nós. Não podemos permitir que esse tipo de “frase de efeito” possa, de forma sutil, ser capaz de causar danos em nossa estrutura do homem interior.
“Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo” (Provérbios 23:7).
Devemos, sim, ser os guardiões do nosso bom depósito e não deixar que as situações, por mais simples ou extremas que sejam (as pressões, enfermidades e preocupações), possam nos fazer achar que seria justo “pagarmos o preço”, porque, na verdade, não há conta alguma!
Não podemos deixar este senso de justiça nos debilitar. O que Jesus fez por nós foi perfeito e completo. Em todas estas coisas somos mais que vencedores!
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.37).