Uma das coisas que tem enfraquecido os relacionamentos é algo que ganhamos, porém não sabemos como utilizar: a liberdade que Cristo nos deu. No entanto, precisamos aprender a usar essa liberdade para vivermos para Cristo. Deus não pode intervir nas nossas escolhas, pois existe o livre arbítrio, o poder de escolha que cabe a cada um de nós.
“O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor;” (Colossenses 1.13).
Somos livres. Precisamos andar nessa liberdade e deixarmos o Espírito Santo nos guiar, pois sendo guiados por Ele nunca seremos levados a lugares de destruição. O Espírito Santo sempre irá nos levar ao lugar dos planos do Senhor.
Portanto, permaneçam firmes nessa liberdade, pois Cristo verdadeiramente nos libertou. Não se submetam novamente à escravidão da lei.
O Senhor nos libertou e nos transportou para um novo Reino. Precisamos aproveitar aquilo que Cristo já conquistou por nós na cruz. Fomos perdoados. Somos filhos de Deus. Não é necessário lembrarmos das coisas passadas, pois tudo se fez novo. Por isso, devemos andar e nos portar como novas criaturas em Cristo Jesus.
Jesus na cruz conquistou tudo o que precisamos para ter uma vida feliz. Está consumado. Tudo já foi conquistado. Podemos ter uma vida de abundância, ou seja, sem ausência de nada. Agradeça ao Senhor, e as demais coisas serão acrescentadas. A Palavra nos ensina a render graças, e todas as coisas serão acrescentadas e multiplicadas em nossas vidas.
“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade…” (Gálatas 5.13).
O limite da liberdade
A liberdade é limitada pelo amor. Isso quer dizer que, quando nós amamos, sabemos o limite que nós devemos ir. Não devemos usar da nossa liberdade para dar lugar ao pecado. Já fomos livres do império das trevas. Vivemos no reino do amor, paz e justiça, em que n’Ele não há falta de nada, pois quando estamos em comunhão com Ele nada nos falta. No entanto, precisamos deixar ele ser o pastor da nossa vida.
“E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gálatas 5.24).
Aqueles que pertencem a Cristo Jesus crucificaram as paixões e os desejos de sua natureza humana. A palavra paixão significa sofrimento, séries de tormento, inclinação de um sexo por outro. A concupiscência significa apetite carnal, desordenado. Ao nascermos de novo, não somos homens carnais, mas sim espirituais. Por isso devemos crucificar a nossa carne e não viver a vontade da carne. Ao surgir um pensamento errado, é necessário substituirmos com um pensamento certo.
“Não amem este mundo, nem as coisas que ele oferece, pois, quando amam o mundo, o amor do Pai não está em vocês. Porque o mundo oferece apenas o desejo intenso por prazer físico, o desejo intenso por tudo que vemos e o orgulho de nossas realizações e bens. Isso não provém do Pai, mas do mundo” (I João 2.15-16).
Não devemos amar o mundo e as coisas que há no mundo, pois não há nada para nos oferecer.
Em Gênesis 3, podemos observar que a primeira vez que a soberba dos olhos, a concupiscência da carne, foi relatada na Bíblia no jardim do Éden. Eva primeiramente viu que a árvore era boa, ou seja, a concupiscência da carne e dos olhos, e que era boa para dar entendimento, ou seja, a soberba da carne. Sendo assim, percebemos que, desde o princípio, existe a tentação.
Guiados pelo Espírito
No entanto, temos a ajuda do Senhor para nos direcionar aos lugares certos. Para isso precisamos ter intimidade com Deus e obedecer aos seus comandos. Quando nascemos de novo, podemos ter uma vida livre do pecado, pois temos o Espírito Santo como ajudador, que nos instrui a viver de modo correto e agradável ao Senhor. É possível vivermos uma vida livre de pecado, pois quando decidimos agradar a deus, não pecamos.
“Porque vocês, irmãos, foram chamados para viver em liberdade. Não a usem, porém, para satisfazer sua natureza humana. Ao contrário, usem-na para servir uns aos outros em amor” (Gálatas 5.13).
Devemos servir uns aos outros e podemos levar a prática desse versículo para dentro das nossas casas, sendo servos uns dos outros, com atitudes de amor ágape. O amor do tipo de Deus já foi derramado em nossos corações, de modo abundante, ou seja, podemos amar outras pessoas com o amor ágape. E a certeza que temos é de que esse amor jamais acaba.
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (João 13.34).
No relacionamento conjugal, esse amor é evidenciado quando cada um dos membros cumpre com a sua função. Homem, ame a sua esposa de todo o seu coração e mulher, seja submissa ao seu marido, tendo em vista que a submissão é um lugar de segurança. Como consequência, os filhos serão influenciados pelo exemplo da vida dos pais.
*Trechos da ministração do dia 24 de maio de 2023, no Culto da Família.