“O modelo de Deus é perfeito e, como novas criaturas, podemos corresponder à responsabilidade de ser a nova família, diferente da que vemos na sociedade atual.”
No culto da tarde deste domingo (11), o ministro Eduardo Menezes ensinou sobre o tema: A nova família de que precisamos. Ele destacou os requisitos definidores do casamento idealizado por nosso Pai: diversidade sexual, complementaridade e fecundidade, características essenciais que divergem do modelo da família que a sociedade atual quer implantar. Ressaltou, ainda, os papéis desempenhados por cada membro da nova família e a importância da paternidade ativa no modelo de família que Deus desenhou para a nossa sociedade.
Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. (João 4:22 ARA)
Se não conhecemos o que a Bíblia diz acerca de algo, corremos o risco de celebrar algo que Deus não celebra e não diz que deve ser celebrado. Daí a importância de conhecer o que Deus diz sobre o que é uma família.
A família nasce a partir do casamento, entre homem e mulher, tendo filhos ou não:
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.
(Gênesis 1:27 – 28 ARA)
Segundo Deus, são requisitos para o casamento: diversidade sexual, complementaridade e fecundidade.
No casamento, a diversidade entre homens e mulheres também está associada a papéis, necessidades e papéis diferentes. Essa diversidade não é ocasional, mas produz sinergia entre os integrantes do casamento, derivado da complementaridade:
Como poderia um só perseguir mil, e dois fazerem fugir dez mil, se a sua Rocha lhos não vendera, e o Senhor lhos não entregara?
(Deuteronômio 32:30 ARA)
É da complementaridade do casal é que vem a fecundidade. Essa fecundidade não é só biológica, mas também espiritual: os filhos devem receber dos seus pais uma herança espiritual, devem ser inculcados com a cultura do Reino de Deus. É por isso que a família está no centro da execução do plano de Deus na terra.
Deus planejou se projetar na humanidade, espalhar o amor dEle, quem Ele é, a partir da família.
A natureza caída se refletiu em famílias caídas, incapazes de amar e, assim, responder ao modelo de família idealizado por Deus.
A proposta do mundo é de que precisamos de uma nova família, diferente do modelo idealizado por Deus, mas a família de que precisamos é a formada por novas criaturas, comprometidas com o processo de renovação da mente, rendidas ao Espírito Santo, que andem em amor.
A falta de companheirismo, confiança, intimidade, gratificação sexual e compromisso, requisitos propostos para o “novo casamento” proposto pelo mundo, são efeitos colaterais da falta do amor de Deus em prática.
A esposa é a auxiliadora idônea. Esse auxílio é traduzido como “socorro” em Salmos:
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações”. (Salmos 46: 1 ARA)
Homem, você gostaria de entrar numa tribulação sem Deus? Essa é a medida da importância da mulher na sua vida!
A mulher é a ajuda especializada para o marido.
Se Deus não te trata mal, trate bem sua esposa.
O papel dos pais é amar os filhos com atitudes corretas, não apenas com palavras.
A paternidade pode representar uma revolução no campo dos afetos e do cuidado, um aprofundamento em direção à sensibilidade e à delicadeza, algo que, aos poucos, pode transbordar para as relações na sociedade como um todo, atingindo homens, mulheres, crianças, famílias e comunidades. É com essa abertura para as emoções e os afetos que uma nova paternidade pode emergir: é a chamada “paternidade ativa”.
Características da paternidade ativa:
a) Participar do cuidado diário, da criação e do desenvolvimento da criança.
b) Ser corresponsável pela criança, compartilhando com a mãe ou cuidadora as tarefas domésticas e de cuidado, como alimentar, vestir, passear, colocar para dormir, brincar,
dar banho e ensinar.
c) Estimular o desenvolvimento da criança em cada etapa de sua vida.
d) Ter com a criança uma relação afetuosa incondicional.
e) Criar de maneira participativa e com liberdade, dando limites, mas sempre com respeito.
f) Ser um pai presente, sabendo que isso envolve também prover financeiramente.
O modelo de paternidade ativa gera crianças com maior desempenho escolar e cognitivo, o que pode refletir no aumento do PIB do seu país.
O modelo de Deus é o modelo que traz prosperidade comprovado cientificamente. Suprir natural e emocionalmente a criança gera prosperidade para o país.
O nosso papel como Igreja não é combater modelos diferentes que estão sendo formulados pelo mundo, mas é cuidar da nossa família e andar em amor, deixando o amor de Deus transbordar dela, até que seus efeitos se façam sentir em toda sociedade, que passará a ver que o modelo de Deus é perfeito e queiram conhecê-Lo. Era o que Deus queria fazer com Israel e que, agora, quer fazer com a Igreja.