
Integrante da liderança dos Jovens
Quando entendermos que somos seres espirituais, mais do que seres naturais, seremos cristãos de destaque e nos tornaremos íntimos de Deus. Existem coisas em nossa vida que são passageiras e estamos tratando como eternas. Nossa humanidade é passageira.
A dependência da presença do Senhor tem a ver com o nível de intimidade que você tem com Ele. Se em nosso dia a dia não voltamos os nossos olhos e administramos o nosso tempo para estar na presença, andaremos como cristãos raquíticos. A geração de jovens no Brasil precisa resgatar esse lugar de genuinidade na presença. A proposta do Senhor é que o conheçamos e prossigamos em conhecê-lO até nos encontrarmos com Ele.
Mais íntimos de Deus
“Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim” (Gênesis 3.8).
A presença do Senhor, a glória do Senhor, com certeza, existia antes do entardecer. Não era apenas naquele momento da viração do dia, mas Deus desejava intimidade com o homem de tal maneira que todos os dias, no mesmo horário, Ele vinha para gerar relacionamento com ele.
Podemos ser filhos que conhecerão o amor e os atributos de Deus apenas quando nos encontrarmos com Ele nos céus ou podemos ser filhos que reconhecerão o Deus que viveram sua vida conhecendo.
Quantas pessoas estão desfrutando da salvação, mas sem conhecer o autor da salvação?
Quem vamos encontrar quando estivermos face a face com Ele nos céus: um amigo ou um Deus distante? É muito melhor encontrar Aquele que nos amou e a quem devotamos toda a nossa existência! Vale a pena abrir mão de tudo por essa presença. Não é uma presença que habita em um único lugar ou que está na viração do dia, tão somente. Ela está disponível para nós, está perto e está dentro de nós.
O amor de Deus está disponível para nós em todos os momentos. Esse é o tempo de sermos intencionais em buscarmos um relacionamento com Ele. Precisamos ter cuidado com as coisas para as quais estamos dando atenção e para onde estamos voltando os nossos olhos. Eles são as janelas do nosso coração.
Não podemos adorar a Deus com a nossa atenção voltada para as coisas naturais. Somos a noiva de Cristo e não podemos buscar o Senhor às cegas, isso não é um relacionamento saudável. O que faz sentido é uma vida devota ao Senhor, olhando face a face, buscando-O, tendo inteireza, sendo intencionais. O povo do Egito não conhecia o Deus que os libertou, eles estavam em um “casamento às cegas”.
“Todo o povo presenciou os trovões, e os relâmpagos, e o clangor da trombeta, e o monte fumegante; e o povo, observando, se estremeceu e ficou de longe. Disseram a Moisés: Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos” (Êxodo 20.18).
“Veio, pois, Moisés e referiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que falou o Senhor faremos” (Êxodo 24.3).
A coisa que mais distancia a nossa geração do Senhor é o tempo que não é dado para Ele se mover.
Por que estamos esperando? O que estamos esperando? Onde está a nossa busca pela presença? Geramos em Deus, de forma recorrente, a expectativa de ouvir Sua voz estrondosa e Ele vem com o silêncio. Ou esperamos a chuva, mas Ele nos surpreende com o vento. Quantas vezes as nossas experiências com Deus têm sido limitadas por conta de nossas expectativas em coisas que não dependem de nós para serem feitas? Não podemos limitar Deus em nosso querer, porque Ele é quem sabe do que realmente estamos precisando.
“Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas” (Apocalipse 3.18).
*Trechos da mensagem do dia 08 de abril de 2023, no Culto de Celebração.