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A história da adoração

  • Postado em junho 29, 2025
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Camila Dias
Integrante da equipe ministerial

Estou com a incumbência de falar sobre um assunto que eu amo: a história da adoração. Nós somos criados com um propósito: o louvor da glória de Deus. É isso que está escrito lá em Efésios 1:12. Fomos criados para a honra e glória do nome de Jesus, para manifestar a vida de Deus aqui na terra.

Adoração é uma comunicação de Deus

Adorar é algo que Deus criou para que a gente pudesse ter um relacionamento com Ele. É comunhão! Quando temos comunhão com alguém, a gente aprende sobre aquela pessoa e recebe conhecimento sobre ela. Aquela se torna uma conexão divina! Já a adoração, além de ser comunhão, é a linguagem entre Deus e o homem. Por isso que só Ele é merecedor da adoração.

Na verdade, o Senhor não procura adoração. Ele já tem a adoração infinita dos anjos no céu. Porém, Ele procura adoradores. A adoração não é para o benefício de Deus, assim como diz em II Crônicas 16:9 e em João 4:23. Há uma conexão entre essas duas passagens. O Senhor não quer a sua adoração, Ele quer seu coração!

“Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso, desde agora, haverá guerras contra ti” (II Crônicas 16:9).

“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (João 4:23).

Deus quer ser tudo em você. Rick Renner faz uma definição de adoração que achei bem interessante, dizendo: “A adoração cria um canal que dá acesso à presença de Deus para transformar a vida das pessoas de uma maneira poderosa”. O maior interesse de Deus é você, é seu coração. Como o cronista falou, Ele está a procura de um coração totalmente d’Ele, para se mostrar forte.

O caminho da adoração

A partir daqui, vamos percorrer o caminho da adoração, desde a criação do mundo, até o tabernáculo. A primeira coisa que você precisa saber é que o Antigo Testamento não está na Bíblia por acaso, ele faz parte do cânon, que é o conjunto de livros oficialmente reconhecidos como Escritura Sagrada. Esses livros, revelam o caráter de Deus. Talvez, o Antigo Testamento não nos sirva como ritual, mas tudo o que está lá, mesmo que a gente não entenda, é Deus falando conosco.

Em Gênesis, quando Deus criou Adão, vemos a plena comunhão. Quando o pecado entrou no mundo, Adão morreu espiritualmente e teve a separação. Ele não pôde mais se relacionar, dar a adoração como Deus planejou, mas no decorrer do Antigo Testamento, nós vemos pessoas como Enoque, Abel, Noé, Abraão, Isaque e Jacó, que levantaram altares. Ou seja, eles buscaram a Deus da forma como eles poderiam naquela época. Então, Deus dá uma ordem a Moisés, dizendo como fazer para Ele um santuário, porque Ele queria habitar no meio do povo.

Sempre foi vontade do Senhor, habitar no meio do Seu povo. Precisamos considerar, antes de mais nada, que o Antigo Testamento foi algo determinado por Deus para que, através dessas figuras, Deus se manifestasse. Ele estava revelando verdades eternas no tabernáculo. Não eram só rituais. Cada palavra que procede de Deus, traz verdades eternas. Cada “coisinha” no tabernáculo tem um propósito, tem uma lição para ser ensinada até para nós hoje no Novo Testamento. Tudo no tabernáculo apontava para Jesus. A lei não foi algo dado porque os outros povos tinham seus deuses, na verdade, o judaísmo foi a primeira religião monoteísta. Em Gálatas 3:24, Paulo fala sobre isso. A lei tornou-se como um professor que guia o povo até que o que fosse perfeito viesse, que é Jesus. O próprio Jesus afirma que não vem revogar a lei e os profetas em Mateus 5:17-18. 

Tabernáculo: um meio para adorar

A lei foi dada para preservar um povo até que a semente de Davi, Jesus, viesse. Em Êxodo 25, fala sobre a construção do tabernáculo. Deus instrui Moisés a construir um tabernáculo para que a Sua presença estivesse entre o povo. O objetivo do tabernáculo era abrigar a glória de Deus, além de ser descrito como um modelo, uma parábola, uma figura das coisas que viriam. Em Hebreus 9:8-9, fala que Deus usou o tabernáculo como uma forma de ensinar. Deus se manifestou no Antigo Testamento, como Deus Criador, mas ainda não havia se revelado como Deus Pai, que tem um relacionamento íntimo, porque havia pecado. A humanidade tinha uma dívida, então Deus precisava preparar o povo para quando Jesus viesse essa revelação, estivesse apontando para Cristo. O tabernáculo é uma sombra de coisas que iriam se concretizar em Jesus. 

Cada detalhe do tabernáculo aponta para a nossa realidade em Cristo. A parte que fica dentro dos muros se chama átrio e, ali, temos o altar de bronze e a pia de bronze. Esse lugar era acessível a todas as pessoas, todo mundo poderia chegar ao átrio de levar sua oferta para perdão de pecados diante de Deus. Via-se ali o sacrifício de animais e os sacerdotes se lavavam para se purificar e entregar ofertas a Deus. Para a nossa realidade em Cristo Jesus, na Nova Aliança, esse lugar é um lugar de arrependimento e purificação. O altar de bronze aponta para a cruz de Cristo. Jesus foi o Cordeiro que tirou o pecado do mundo. A pia de bronze simboliza a limpeza espiritual, como diz em Efésios 5:26. Se o altar é lugar de sacrifício para perdão dos pecados, hoje não oferecemos animais, mas oferecemos sacrifícios espirituais. 

O que são sacrifícios espirituais?

Quando colocamos nosso corpo em sujeição à Palavra, isso é um sacrifício de louvor. Nós colocamos nossas vontades carnais, naturais e até planos que são lícitos e dizemos: “Não vou fazer a minha vontade, Senhor, vou fazer a Tua!”. Esses são os sacrifícios que Deus quer, como diz Hebreus 13:15-16. Existe uma expressão vocal de louvor, com a qual eu mortifico minhas vontades naturais para fazer a vontade de Deus.

No santo lugar, temos o candelabro, a mesa dos pães e o altar de incenso. Só os sacerdotes poderiam entrar nesse lugar e, ali, continuamente precisava-se ter óleo e luz acesa; o incenso aceso e pães frescos da proposição. Jesus é a luz do mundo e nós, como Seus filhos, somos luzeiros no mundo. Nosso relacionamento com o mundo é de levar a luz, levar a Palavra. Na mesa da proposição, temos o pão. Jesus é o pão da vida, Ele é o Verbo que “tabernaculou” entre nós. Então, devemos ter sempre o pão fresco, nos alimentando da Palavra continuamente. Temos o altar de incenso que simboliza as orações, já que Jesus tinha um relacionamento de oração contínuo com Deus. Nós, como crentes e filhos de Deus, precisamos manter esse altar do incenso sempre aceso. Vemos, então, um relacionamento horizontal, vertical e para dentro de nós. 

Íntimos do Pai

A principal aplicação nesse sentido é uma vida de intimidade, em consagração, palavra e comunhão com Cristo. A adoração mais profunda que podemos ter com Ele é nosso dia a dia. A adoração não é algo que acontece na igreja todos os domingos, Não é quando você está com um perrengue, precisa das “línguas emergenciais” e se prostra dizendo: “Senhor, eu tô frito! O que faço agora?”. É um relacionamento contínuo, é um estilo de vida. Nós estamos no Santo Lugar, temos acesso ao pão da vida, acesso à luz, acesso a poder falar com Ele de todo o coração sem medo.

No tabernáculo, as pessoas tinham muito medo de se aproximar de Deus, porque Ele era alguém “distante”, “temível”. Mas nós podemos nos achegar por meio do Cordeiro, sem medo. Deus é amor e quer nos ajudar. Ele quer se mostrar forte. Então, não importa seu passado, ele pode ser apagado pelo sangue do Cordeiro. Não importa seus traumas, porque a Palavra pode lavar e purificar você de todo o mal que o diabo possa ter lhe causado. Não importa, o caminho foi aberto através de Jesus, então você pode ter uma vida contínua e cheia de Deus.

No Santo dos Santos não tinha iluminação, mas a glória de Deus iluminava o lugar. Era a Arca da Aliança. Deus falou que iria habitar no meio do Seu povo, e essa era a prova. Temos a tampa que é o propiciatório, que significa que a justiça foi feita e temos paz com Deus. Só o Sumo Sacerdote poderia entrar ali, uma vez por ano, para a purificação dos pecados de toda a congregação. Ele entrava ali uma vez por ano com o sangue do cordeiro que ele imolou e o derramava sobre a tampa. Isso significa que havia sido feito justiça, mas isso só era válido por 365 dias. Agora, através de Jesus, temos acesso à presença de Deus. Às vezes, pensamos que o véu que separava o Lugar Santo, do Santo dos Santos era um véu de noiva, bem fino, mas ele parecia uma parede. O véu que foi rasgado era bem grosso, como um tapete persa e atrás dessa parede de véu havia a Arca da Aliança.

Quero agora falar sobre um assunto que é pouco falado, o tabernáculo de Davi, descrito em I Crônicas 16:1-7. O tabernáculo de Davi é visto como uma promessa profética de restauração espiritual e messiânica. O tabernáculo de Moisés perambulou por vários e anos e se estabeleceu em Gibeão. O povo atravessou o Jordão e conquistou Canaã e ali se estabeleceram, em Gibeão. Mas Davi conquistou Jerusalém e ali foi feita a cidade sede de Israel. Ele mandou buscar a Arca da Aliança para ficar no coração do povo, no centro, onde ele reinava. Então, Davi mandou construir uma tenda e colocou no meio dela a Arca da Aliança.

Davi fez isso por inspiração de Deus, como uma profecia de algo que iria acontecer posteriormente. Ele ordenou que Asafe cantasse e salmodiasse ao Senhor, como está em I Crônicas 16:23-25. O objetivo de Deus era que os judeus pregassem sobre Deus e reunissem toda a humanidade em adoração a Ele. Então, o tabernáculo de Davi ficava visível para todo mundo, não havia mais separação. Todo mundo podia ir e ver a glória de Deus. Ele ordenou que não houvesse mais sacrifícios naquele lugar. Os sacrifícios eram feitos no tabernáculo, mas ali, ele instituiu 24h de louvor e adoração. Ele levantou levitas para turnos de ministração diante da Arca. Nesse período, foram escritos muitos salmos, que nasceram nesse lugar de adoração. Não existe mais Átrio, Santo Lugar e Santo dos Santos, está tudo disponível para nós. Então, isso foi um ato profético de Davi; tanto que, em Atos 15:16-17, no concílio de Jerusalém, houve um dilema, se os gentios poderiam aceitar Jesus ou não, se eles seriam aceitos na Igreja. Assim, Tiago, irmão de Jesus, que era bispo em Jerusalém, se levanta e cita a “tenda caída de Davi”. Não há menção de reconstruir o tabernáculo, nem o templo de Salomão. Ele diz que a tenda de Davi seria reestabelecida. Todos os que quisessem poderiam se achegar a Deus. Nesse lugar existiria louvor 24h, sacrifícios de louvor a Deus por 24h.

Então, a adoração na Nova Aliança é espiritual, é aberta para todos e é contínua. Ela é um estilo de vida. Não é um momento, um sentimento ou uma canção, embora a música faça parte. A adoração é algo que acontece no nosso espírito. É do nosso espírito para Deus. Então, aquele questionamento que a mulher samaritana faz, sobre onde vamos adorar, é isso que poderíamos responder a ela: a adoração é aqui e agora. A forma não é mais em templos, não é mais em um lugar, é no coração.

Voltemos a Hebreus 10, que diz que o véu foi rasgado pelo próprio Deus para que a gente pudesse ter acesso. O véu rasgado foi o próprio corpo do Filho de Deus e foi a morte e a ressurreição d’Ele, que inaugurou esse novo e vivo caminho, por onde a gente pode se achegar a Deus. Nós temos paz com Deus. No Átrio, encontramos misericórdia, além de perdão e purificação dos pecados, para vivermos uma vida de contínua comunhão e adoração, como vimos que acontecia lá no início. Na Antiga Aliança, Ele se revela como Deus Criador, mas na Nova Aliança Ele se revela como nosso Pai. Aquele que quer ter intimidade conosco.

*Trechos da mensagem do dia 22 de junho de 2025, na Escola Dominical.

  • Camila Dias, Escola dominical

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