por Simon Potter
*Coordenador do Centro de Oração Verbo da Vida (COVV)
Eu vou gastar alguns minutos, apenas colocando mais lenha no fogo em nosso tempo de oração. Já temos coisas preparadas para orar…
Mas primeiro, vamos antes na Palavra de Deus, pois quero continuar a pregação da semana passada, de vamos orar orando. Agora no final da mensagem, eu mostrei um pouquinho da igreja primitiva, e vamos retomar um pouquinho daquela veia, sobre intensidade nas nossas orações. De como orar de um jeito mais intenso, isso não significa só volume de palavras, mas a intensidade do que está saindo do nosso coração.
“Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu” (Atos 12:5).
E temos um momento muito difícil para igreja pois Tiago morreu, irmão de João por Herodes. Vamos falar sobre essa oração incessante. Essa palavra no grego, stenos, vem da mesma origem da nossa palavra, de estendido, explicado. Aquela oração: “Oh Senhor”, não uma oração arrastada, mas significa intensidade no que está fazendo.
A oração não parte só de uma pessoa, parte do coletivo, da igreja. Vamos pensar um pouco sobre essa oração incessante a Deus. A igreja primitiva estava reunida para orar.
“Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (Atos 4:24).
Uma oração a Deus não é uma oração horizontal, mas uma oração vertical, com direção a Deus. Nas nossas orações precisamos envolver o nosso Deus. Tenha cuidado naquele tipo de oração horizontal, a que o irmão está “fofocando” sobre uma situação e tem nome de oração. Então, podemos orar a Deus? Sim, nós podemos orar sobre as coisas, mas não podemos ficar apenas repetindo coisas sem buscar de Deus o propósito de nossas orações.
Eu tenho uma certeza quase absoluta que a igreja estava orando, falando com Deus e dizendo que:
“Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (João 21:18).
Pedro ainda era jovem, mal podia morrer. Mas pegou aquela profecia, aquela promessa sobre Deus falando na velhice dele. Somente porque Jesus prometeu para Pedro, a igreja não ficou falando que Deus ia fazer o que prometeu, eles se envolveram na causa. Eles viram que não podiam perder outro apóstolo.
Será que é preciso perder outro apóstolo para ser mais intenso? Fica a questão a pensar… Esse tipo de oração a gente vai para um momento não para orar a favor da minha própria vida, mas vamos orar a favor de outros…
Trechos da ministração de 03 de fevereiro de 2023, no Culto de Oração.