
Coordenador do Centro de Oração do Verbo da Vida
Um rei tão grande em seu trono, mas que é nosso Pai, oferecendo colo. Tudo isso por causa do sangue de Jesus. Ele perguntou: “Quem verá o reino?” Devemos ser como crianças. Torre forte, ninguém é como o nosso Senhor.
Lembro-me de minha mãe perguntando: “Você tem verme, menino?” Às vezes não conseguimos descansar. Mas devemos ouvir o coração d’Ele. No colo do Pai não conseguimos duvidar.
“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (João 14.18).
Aqui vemos o Pai, o Filho e o Espírito Santo: os três estão conosco.
Podemos imaginar o sentimento dos discípulos quando Jesus disse que iria embora. E agora? Então Jesus trouxe a consciência do Espírito Santo: “Não vou deixar vocês a sós.”
Nosso consolador
“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho” (Gálatas 1.6).
Esse outro é o Consolador. Ele estaria com eles e também neles. Jesus estava profetizando sobre o novo nascimento: o Espírito Santo habitando dentro de nós, fazendo a mesma diferença que Ele fez.
“E aconteceu que, ao apertá-lo a multidão para ouvir a Palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré. Viu dois barcos junto à praia do lago; os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes. Entrando em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do barco as multidões. Quando acabou de falar, disse a Simão: ‘Faze-te ao largo e lançai as vossas redes para pescar’. Respondeu-lhe Simão: ‘Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sob a tua palavra, lançarei as redes’. Fazendo isto, apanharam grande quantidade de peixes, e rompiam-se-lhes as redes” (Lucas 5.1-6).
Dê ordem à tempestade
Se Jesus pede o seu barco, estamos prestando atenção? Instruções tão simples, mas por causa da correria não damos ouvidos. A resposta de Jesus é: “Eu sei que você tentou tudo, mas vamos tentar de novo?” Por causa da obediência ao Consolador, Pedro respondeu.
“Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: ‘Passemos para a outra margem’. Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro. Eles o despertaram e disseram: ‘Mestre, não te importa que pereçamos?’ Jesus deu a palavra, por isso estava tranquilo. Repreendeu o vento e depois os discípulos: ‘Que pequena fé é essa?’” (Marcos 4.35,38).
Vamos dar ordem à tempestade, não conversar com ela. Faça algo correspondente à fé. Quando você se move, a intervenção divina acontece. Quando praticamos a Palavra, o Espírito Santo age. Vamos impor as mãos sobre os enfermos em obediência, pois o Espírito Santo espera por nós, respaldando cada palavra de autoridade lançada.
Há paz em nosso barco
Com o Espírito Santo, nosso ajudador, no barco há paz, prosperidade e segurança.
“Tendo-os despedido, subiu ao monte para orar. Vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite veio até eles, andando sobre o mar, e queria tomar-lhes a dianteira” (Marcos 6.46,48).
Ele está vendo, tomando a dianteira. Chame-o para o barco. Tão gentil e amoroso, o Senhor veio andando sobre o mar e entrou no barco.
“Então, eles de bom grado o receberam, e logo o barco chegou ao seu destino” (João 6.21).
Com o Espírito Santo no seu barco, você chegará ao seu destino.
Preste atenção à sua presença. Reconheça-o mais em sua vida. Quem está sentado conosco no barco? Ele está ao nosso redor, desejando nos ajudar. Os discípulos foram ajudados, e assim também somos nós. O Espírito Santo habita em mim. Ele me ajuda em qualquer circunstância, dando-me a mesma ajuda que deu a Simão Pedro. Ele ainda tem poder para acalmar tempestades hoje. Além disso, Ele nos conduz ao colo do Pai. A mesma ajuda dada aos discípulos está aqui.
*Trechos da mensagem do dia 19 de agosto de 2025, no Culto do Espírito.