“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.”
(Efésios 4:29 – ARA).
A Bíblia nos aconselha a sermos cuidadosos com aquilo que falamos. Nossas palavras são um reflexo do que está em nosso coração, pois, como ensina a Escritura: “A boca fala do que está cheio o coração.” (Lucas 6:45). Assim, é por meio das nossas próprias palavras que revelamos nosso “Caráter, intenções, feridas, maturidade, sabedoria, insensatez e orgulho.”
Uma das melhores formas de conhecer uma pessoa é deixando-a falar. Como diz meu pastor John: “Quem fala demais dá ‘bom dia’ a cavalo.” Em outras palavras, quem não reflete antes de falar acaba revelando tudo o que há em seu coração – seja bom ou ruim.
Por isso, precisamos olhar para dentro de nós e avaliar se há algo que deve ser retirado. A Palavra do Senhor nos ensina que nossas palavras devem edificar e transmitir graça aos que ouvem.
A verdadeira sabedoria muitas vezes está no silêncio, não em falar demais. A carta de Tiago nos traz um grande ensinamento sobre isso: “Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar.” (Tiago 1:19).
O livro de Provérbios reforça essa verdade: “Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio.” (Provérbios 17:28).
Dominar a língua é uma questão de domínio próprio. Quem não governa a si mesmo não pode governar mais nada. Pessoas sábias mudam a forma como falam porque entendem que suas palavras têm consequências. Como diz Provérbios: “Do fruto da boca o coração se farta, do que produzem os lábios se satisfaz.” (Provérbios 18:20).
Que possamos refletir sobre o poder das nossas palavras e buscar falar de maneira que edifique, inspire e glorifique a Deus.
Pr. Lucas Caetano