Pais presentes, filhos excelentes!

Uma vez que nos tornamos pais, não sei se somos professores ou alunos. Ser pai é cooperar com o Senhor na educação dos filhos.

“A coisa mais extraordinária do mundo é um homem, uma mulher comum e seus filhos comuns” (G.K. Chesterton).

Existe um modelo na Palavra para os pais, e esse exemplo revela o caráter de Deus:

“Mesmo que uma mãe se esqueça do seu filho, eu não me esquecerei de ti”; “Deus corrige o filho a quem ama”; “Que pai dá uma pedra ao filho que pede pão?”. É por meio da família que Deus é conhecido desde os tempos antigos:

“Não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez” (Salmo 78.4).

Propósito e presença

Propósito e presença anunciados dentro de casa revelam o caráter de Deus de geração em geração. Pai e mãe orientando e andando juntos. Quando estamos presentes, apontamos a direção do propósito. Isso é um reflexo da paternidade de Deus. Os filhos percebem que Deus os ama. Se o caminho for anunciado da maneira correta, nossos filhos não se desviarão dele.

Quando a Bíblia fala em “inculcar”, significa ensinar de novo e de novo. Nossos filhos criarão raízes conhecendo o Senhor e desejarão conhecer o Deus de seus pais. É praticando a Palavra que nossos filhos verão a Deus e desejarão amá-lo.

Se queremos ter filhos que vencem gigantes, devemos ser pais gigantes, com uma fé que vence o mundo. Esse é o exemplo que nossos filhos seguirão. A fé pode ser imitada. O Deus do meu pai é o meu Deus!

Fé é exemplo a ser imitado e deve ser ensinada. Essa é a maior herança: pais que oram, que amam, que plantam sementes eternas em seus filhos. Essa semente não é esquecida. Ela perdura por toda a vida.

Conduza no caminho

O que forjou minha fé foi a disciplina de ir à igreja faça sol ou chuva. A estultícia está ligada à criança. Por isso, devemos conduzi-la no caminho, e não apenas dizer: “Vai, menino!”, mas estar junto.

Devemos estar conscientes de que somos nós que corrigimos, ensinamos e lançamos nossos filhos como flechas. Pais presentes estão alertas. Estamos juntos até que a flecha esteja pronta para ser lançada. Educar filhos dá trabalho. É investimento constante, ensinamento contínuo, dedicação diária.

Nossa vida é para servir Àquele que nos chamou, considerando essa tarefa uma missão honrosa. Deus confia em mim e em você. Nosso principal púlpito é estar ao lado da cama dos nossos filhos. Olhar para eles e perceber que é uma missão dada pelo Senhor.

“Justo que muito custe, pois muito vale”; “Família é um terror dos preguiçosos”. Frase do meu amigo Davi. Dá trabalho, exige dedicação, não é fácil. Mas, contando com a sabedoria de Deus, vamos acertar.

Deus está atento à nossa oração

Deus nos ensina a auxiliar no caminho. Afinal, os filhos não são nossos. São de Deus. Essa deve ser nossa oração em todas as fases da vida deles. Deus está atento à nossa oração. Há sabedoria divina disponível. Há instruções divinas.

Na presença, ativamos proteção sobre nossos filhos contra o mundo. Como pais presentes, preenchemos as lacunas neles com exemplo, disciplina e memórias.

“Dar exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.” (Albert Schweitzer).

Disciplina não é conivência

O ambiente de amor é o lugar para resolver as coisas. Nele o coração se abre, o perdão é liberado mutuamente, e as crianças entendem que a mesma mãe que está presente também disciplina.

Disciplina não é conivência. Não dá prazer, mas precisa levar à reflexão. A frustração provocada por um “não” será um aprendizado em casa, não no ambiente de trabalho, onde o mundo é mais duro.

Memórias: nossos filhos precisam de muito mais que sustento. Eles precisam do nosso tempo, da nossa presença percebida. Precisam nos perceber emocionalmente. Isso impactará diretamente o caráter deles, desenvolvendo autoestima e segurança. A nossa presença criará memórias.

*Trechos da mensagem do dia 30 de julho de 2025, na Escola de Pais.