Justiça revelada, salvação alcançada

Ao olhar para Atos 2, vemos que, no início da Igreja, eles perseveravam na doutrina dos apóstolos, no partir do pão, na comunhão e nas orações, elementos essenciais para o culto. Romanos 10.10 fala sobre “crer com o coração e confessar com a boca”. Temos enfatizado muito isso em nossa igreja: para experimentarmos as coisas de Deus, é necessário crermos com o coração e confessarmos com a boca. Vamos usar o tema “Justiça e Salvação” como lente para entendermos esse versículo e refletirmos juntos.

Antes de tudo, precisamos conhecer o contexto. Paulo, ao escrever a carta aos Romanos (uma dica: faça a leitura desse livro ainda este mês), inicia com uma declaração de base: “todos pecaram e estão destituídos da glória de Godo”.

Ao longo da carta, Paulo deixa claro que “todos” inclui também os judeus. Em Gálatas 3, ele retoma a história de Abraão, mostrando que, antes da lei, Abraão recebeu a justiça pela fé, prenúncio da justiça que provém da fé.

Justiça decorrente da fé

Nos capítulos 9, 10 e 11 de Romanos, Paulo aborda a condição dos judeus: eles rejeitaram Jesus e insistem em manter as obras da lei. Ainda assim, Paulo afirma que existe uma justiça decorrente da fé. Apesar de ter vindo por meio dos judeus, o Salvador não lhes garante justificação automática; eles, como todos, precisam crer em Jesus.

O livro de Romanos foi escrito para gentios, judeus (por nascimento) e para a Igreja (pelo nascimento no Espírito). Paulo ensina sobre que justiça se trata: “Deus o fez pecado por nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” Experimentamos bênçãos nas regiões celestiais quando estamos em Cristo. Se você não crê, não experimenta a salvação, pois “com o coração se crê na justiça”.

Não creio na obra de Cristo na cruz apenas para meu benefício pessoal, eu a experimento e sou instrumento para que outros também a experimentem.

Em Romanos 10:1–21, vemos que Deus é universal: Ele deseja salvar judeus e gentios. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Precisamos ajudar outros a reconhecerem: “Ele é rico e cheio de misericórdia.”

Deus não nos acusa mais; Ele declara que nossos pecados foram lançados sobre Seu Filho e que fomos justificados pelo Seu sangue. Deus nos amou quando ainda éramos pecadores, não para nos deixar como estávamos, mas para nos lavar e transformar.

*Trechos da mensagem do dia 03 de agosto de 2025, na Escola Dominical.